domingo, 18 de setembro de 2011

A POESIA DE ALBERTO CAEIRO

"Da minha aldeia
vejo o quanto da terra se pode ver o universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura..."
(Alberto Caeiro)

"Não basta abrir a janela para ver os campos e o rio
Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há idéias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela."
(Alberto Caeiro)

4 comentários:

  1. Martina,
    Vim visitar seu blog e me encantei com as suas fotos! Nem me atrevo a escolher a minha preferida, são tão lindas!
    Viajar para estas cidades chega a ser uma terapia, não é? É uma pena que a Europa não fique mais perto!

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    1. Muito obrigada por sua visita! fico muito feliz!
      Também lamento a distância da Europa. Especialmente da França! admiro tanto a dedicação, versatilidade e auto estima daquela gente!

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