domingo, 12 de outubro de 2014

COTIDIANO


COTIDIANO A ARQUITETURA DA VIDA

Eu não trabalho na rua.
Só trabalho dentro da casa das idéias.
No interior das gavetas, escombros...
Embaixo das escadas.
Fico a remover a poeira dos móveis, dos cantos,
As teias...
Que as aranhas persistem em construir.
Passo dias inteiros removendo fluídicos restos de vida...
Encontrando tatuagens...
Na minha arquitetura de vida, os alicerces são os livros,
Que guardam como tesouros....
As minha memórias.
Vivas.

mk.